
Já se tornou até batida aquela história de que as crianças das grandes cidades, cada vez mais distantes da vida rural, acreditam que o frango venha direto do supermercado, daquele jeito limpinho, cortado em filés (ou empanado), congelado, embalado. A constatação de que a carne possa ter sido “fabricada” no supermercado soa ingênua, mas não surpreende: essas superlojas tanto fazem parte da vida das pessoas que parecem ter sempre existido; é quase como se estivessem no mundo antes mesmo do ovo ou da galinha.
Se os frangos surgiram ali – e os congelados surgiram mesmo –, os supermercados, por sua vez, vieram de onde? Quando e como esses super ou hiper pontos comerciais entraram em nosso cotidiano? Alguns depoimentos do acervo do Museu da Pessoa contam um pouco dessa história. Um deles é o de Mário Gomes D’Almeida, que foi gerente de dois pioneiros supermercados de São Paulo, o SírvaSe e o Peg-Pag, e falou de suas lembranças para o programa Memórias do Comércio, em 1994.
Dividimos a história de Mário em três episódios:
- No primeiro, ele volta ao dia em que ouviu a palavra “supermercado” pela primeira vez.
- Os dias que se seguiram à inauguração do pioneiro foram, segundo ele, confusos; era preciso pagar para entrar?
- Por fim, Mário se recorda da criação do “pague um, leve dois“.
No site do Museu da Pessoa, leia a coluna quinzenal do Lembraria e assista à coleção completa Memórias de Supermercado.
Outras coleções do Lembraria para o Museu da Pessoa:
- Saberes (e sabores) guardados: as receitas de uma mestre griô.
- Comer e beber a cidade: os estabelecimentos que lembram São Paulo.
- Sabores de infância: histórias de comida que lembram os tempos de criança.
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