Comer e beber a cidade: os estabelecimentos que lembram São Paulo

 

“São Paulo não para”, diz um dos muitos clichês sobre a cidade. Verdade. De década em década, parece até virar outro lugar, com novos edifícios, novos viadutos, novos estabelecimentos. Ainda que seus pontos históricos não sejam, assim, os mais visíveis, a capital paulista, como todo espaço urbano, é também um espaço de memória.

Alguns de seus “monumentos invisíveis” ainda podem ser visitados: são restaurantes, bares, confeitarias e empórios que abriram suas portas há tempos e, sem querer, viraram mais do que pontos de encontro; transformaram-se em pontos de referência para quem quer se lembrar do passado da cidade.

Entre 24 de outubro e hoje, publicamos no Lembraria as histórias de vida que integram a segunda coleção do Museu da Pessoa criada com a nossa curadoriaComer e beber a cidade. Para fazer essa seleção, pinçamos do acervo do museu relatos dos proprietários de estabelecimentos que, além de vender comidas e bebidas, testemunharam o passar do tempo em São Paulo – e dele, participaram ativamente.

A seguir, você confere as histórias de comida e memória da cidade que escolhemos para essa coleção*.

  • Leonardo Chiappetta (vídeo acima), filho e neto dos fundadores do Empório Chiappetta, no Mercado Municipal, conta histórias sobre uma São Paulo que tinha uma ladeira que ligava o Centro ao “porto geral” do rio Tamanduateí.
  • A judia Lina Levi fundou em 1975 a Casa Búlgara, um estabelecimento que até hoje serve burekas (folhados doces ou salgados tradicionais de seu país de origem, a Bulgária) e que há tempos virou parte da memória do Bom Retiro.
  • Álvaro Lopes, da Casa Santa Luzia, e Roberto Vicente Frizzo, da lanchonete Frevo, têm lembranças contrastantes sobre a rua Augusta: o primeiro se recorda de cabras e bondes atravessando a via; o segundo, dos rachas de carro dos anos 1960.
  • O pernambucano Robson Cavalcante, do Empanadas Bar, e a paulista Ednéa Martins, do misto de empório e restaurante de comida orgânica Alternativa Casa Natural, chegaram a Vila Madalena quando a boemia do bairro estava só começando…


* Veja a coleção Comer e beber a cidade também aqui, no site do Museu da Pessoa.

Parceria:

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